Frase da Semana:

Frase da Semana:
"Devemos aprender a prestar mais atenção nos detalhes, são nos menores gestos que estão os maiores significados." Por: Leonardo Carvalho

novembro 28, 2010

Sem Título.


Começo, pelo fato de nem um título ter encontrado, escrevi o post e não consigo nomeá-lo, pode ser pelo fato de não conseguir nomear minhas próprias sensações, minhas próprias emoções.
Sinto-me estranho, não quero escrever, não quero assistir televisão, são quero conversar com ninguém, não quero pensar em nada, não quero viver. Não me sentia assim há muito tempo, não vejo um motivo claro para isso, não existe uma razão lógica, uma resposta aceitável para tal condição psicológica a qual me encontro.
Não tenho problemas visíveis, superei um dos maiores obstáculos da minha vida, ou pelo menos espero, mas não sei nem como colocar essas sensações no papel, começo a escrever e meu coração se aperta e a angústia em meu peito só se faz crescer e me consumir mais ainda.
Talvez se possa explicar pelo fim de mais uma maratona estar chegando, o fim de mais um ano de descobertas, aventuras e armadilhas. O medo de um futuro incerto pode estar se instaurando dentro de mim, ou quem sabe uma frustração por sonhos não realizados ou tarefas não cumpridas, não sei ao certo, ou melhor, será que alguém sabe?
 Vejo minhas muralhas construídas com muito suor e dedicação caindo, as correntes que construí entre meus amigos se desfazendo, tudo desmoronando, uma mudança dramática está prestes a acontecer, eu sei disso, eu sinto isso, não como nem porque, mais uma vez, como nos últimos textos, vejo-me em um beco sem saída, só que este provavelmente não acharei a passagem escondida.
Tento escrever e as palavras escapam, não consigo pensar direito no que fazer, tenho milhões de afazeres e ao mesmo tempo não tenho nenhum, isolado em meu mundo eu permaneço, olho para meu futuro e não vejo saída, finjo-me estar feliz, quando na verdade estou morrendo por dentro, não sei se saberei parar o veneno que me destrói de dentro para fora, tento faze tudo que posso e tudo que não posso para me recuperar, mas tudo que faço não funciona. E como disse um filósofo “Só sei que nada sei.”, triste, mas acho que na minha tentativa desesperada de reparar os danos na barragem que construí ao longo de mais de um ano, acabei por destruí-la por completo, não me vejo mais como alguém capaz de proteger si quer uma formiga.
A vida me assusta, ando na rua olhando para os lados como si alguém a qualquer momento pudesse me atacar, não me sinto mais seguro nem em meus próprios pensamentos Sempre que mergulho neles, acho que algo poderá acontecer e destruir mais uma parte da minha mente já insana.


Insanidade esta que provavelmente solução já deixou de ter, vejo as pessoas rindo, chorando, comemorando, e me pergunto se sou capaz de me emocionar realmente, as pessoas caçoam de tudo e de todos e muitas vezes nem si dão conta, cada palavra dita soa como mais uma pedra me empurrando para o fundo, não sei por que nem como.
Escrever é a melhor forma de tentar se livrar disso, não sei por que escolho a escrita e o Word como meus psicólogos, mas sei que sempre funcionam e sempre que termino um texto, sinto-me melhor, e digamos, evoluído.
 Olho para meu cachorro e o vejo com um olhar de preocupação, como si soubesse mais sobre meu estado psicológico do que eu próprio, sinceramente acho que se reencarnação é possível, ele já foi humano, me conhece melhor do que eu próprio, meus amigos dizem que me conhecem, Será mesmo?  Eles até tentam, mas nem eu mesmo me compreendo, é difícil ser adolescente e estar com sua vida nas mãos e cada decisão sua agora repercutira pelo resto de sua vida por menor que ela seja e maior que seja sua insignificância.

Meus amigos não fazem idéia do quão importante eles são para mim, passo mais tempo me dedicando a eles do que a minha própria família, eles me inspiram são meus guias, meus pilares. E muitas vezes quando estes pilares desaparecem, nossa ponte tremula e sempre um pedaço dela cai, vejo agora que a minha ponte está prestes a cair ou prestes a se reforçar, só não sei como sustentá-la. A planta da amizade que eu tento cultivar a muitos anos está secando, e não existe água ou adubo que a faça voltar, não sei o que fazer, não sei por que estou me sentindo tão desamparado e sozinho, não existe lógica nisso, mas se a vida deseja assim, como um mero mortal como eu poderia descordar?
Sou Leonardo Carvalho, até o próximo post.

Um comentário:

  1. Muito interessante o blog!
    Deixo aqui o meu caso queira dar uma olhada, seguir..

    http://www.bolgdoano.blogspot.com/

    Muito obrigada, desde já.

    ResponderExcluir