Frase da Semana:

Frase da Semana:
"Devemos aprender a prestar mais atenção nos detalhes, são nos menores gestos que estão os maiores significados." Por: Leonardo Carvalho

abril 11, 2011

Simples Fatos.

Sinceramente lembram-se do fundo do poço? Pois bem, me sinto embaixo dele. Sei tudo o que sempre precisei saber, sinto tudo o que sempre quis sentir; digamos que eu consigo controlar o que eu penso, em partes, cheguei a um ponto onde não vejo mais retorno, não consigo mais controlar minhas ações, meus pensamentos e impulsos. Não cheguei a um ponto tão grave aindo tenho dicernimerto sobre o certo e errado, as pessoas não sabem como estou, por sempre dizer que era forte, agora quando me sinto mais quebradisso que cristal, as pessoas não conseguem perceber e continuam pisando como elefântes em sua jornada.

Sei tanto de psicologia que não sei como fui-me deixar chegar a tal ponto, não precisava disso, nunca precisei disso. A vida não me obrigou a nada disso, eu simplesmente me guiei a minha auto-destruíção. A maldita linguagem corporal me faz perceber e ver coisas que nunca poderão ser ditas ou compreendidas, coisas das quais desejaria eu jamais ter descoberto.

Quem sabe não existem razões externas para eu estar assim? Quem poderá saber, neste momento acho que só Deus poderia dizer o que provavelmente acontecerá. Horóscopo diz que tenho que refletir, só que se eu refletir mais acabarei expludindo, o bemdito jogo da vida que nos foi imposto, e que somos forçados a jogar, dia após dia, ano após ano.

É como dizem, sempre que conseguimos rir quando tudo está perdido, é porque achamos alguém para culpar; as pessoas ainda fazem questão de fazer joguinhos, cansei de ver a verdade, cansei de ver as pessoas mentirem e manipularem todos a sua volta. Não sei do que estou com raiva, não sei por que raio estou assim, não faço nem ideia da razão infantil que me deixou assim.

Estou com ódio da minha linguagem corporal, estou demontrando o que ninguém consegue ver, o que ninguém consegue falar, e que até os santos tentam evitar, o simples fato da linguagem corporal existir e poder contar-nos tudo o que queremos saber, aqueles fatos que você tenta esconder até de sua própria sombra.

As pessoas temem o que elas não conhecem, as pessoas recusão o que lhes é estranho, elas negam aquilo que foge da lei das massas. Uma força maior do que eu se esconde nas entranhas de minha alma, uma vontade destruidora de manda que tudo se f***. É inquestionavel que a culpa seja de outro a não ser minha, não existe explicação mais obvia do que isso, não existe lógica mais clara que esta, tirando o fato de que não existe explicação e nem ao menos algum tipod e lógica que ouse se quer explicar, que eu sou o culpado por tudo o que está me acontecendo.

A cada dia que se passa estou mais viciado em twitter, estou suprindo minhas necessidades tentando chamar a atenção dos outros, meus conhecimentos em psicologia mais uma vez provam estar certos, euprevejo cada pensamento e atitude minha, me torturo por saber o que não devo fazer e mesmo assim fazendo, me torturo por saber o que está acontecendo e estar com minhas mãos atadas, as pessoas não percebem pelo que passo, as pessoas em sua maioria fingem que sabem, as pessoas fingem que ligam, isso é o que me deixa mais triste. Sou capaz de levar uma bala pelos meus amigos, eles sabem quem são, e não sinto que isso é reciproco, não sinto que eles fariam metade do que eu faço por eles por mim. Eu luto a quase três anos por “um lugar ao sol”, luto por uma vida que nunca tive e sei que nunca terei, não sei mais com que armas posso combater a minha destruição, não sei com que escudos posso me defender delas.

Acho que aos poucos eu consigo descobrir o que é, sinceramente, eu SEI! O que é só que me nego a aceitar este simples fato por ter absoluta certeza que são simplesmente neuras de minha mente.

Encerro aqui, até a próxima... Leonardo Carvalho desejando-lhes um bom jogo.



abril 06, 2011

Despertar.


Era um dia como outro qualquer o despertador tocara, seus olhos estavam entre abertos, o cansaço o dominava, não queria sair daquela cama, se sentia protegido e confortável ali, mas antes tivesse ficado lá.

Levantou-se, caminhou por entre um labirinto de roupas que se amontoavam no local durante semanas, cadeiras, móveis e portas o impediam de alcançar a saída, depois de muito lutar consegue enxergar a luz que entrava pela porta da cozinha e refletia em sua porta, a segue com o intuito de alcançar o espelho mesmo temendo a imagem que possivelmente  veria.

Entra em um corredor de vento que parece carregá-lo, seus olhos doem, ele mal consegue abri-los, não sabe como reagir a tal tempestade. Abriga-se em uma entrada, a mais próxima que avistou, olha adiante e consegue visualizar uma janela entre aberta, olha para o lado e enxerga o espelho, estava a salvo.
Caminha até a janela inocentemente sem perceber o perigo que corria, ele a fecha. Então de repente sons como tiros são ouvidos, um monstro surge batendo na janela como se a quisesse destruí-la, o ser ataca incessantemente, ele observa a violência do animal e por instinto, seu coração dispara, sua respiração aumenta, seus olhos estalam, ele entra em choque e como caminhava para tomar banho sentiu-se desprotegido e vulnerável ao animal, ele olha rapidamente ao seu redor e visualiza um simples pedaço de pano o agarra e o utiliza como proteção, sente-se como se estivesse com uma armadura de titânio, caminha até onde o animal se encontra, ele ouve as batidas, mas não avista a criatura, então resolve reabrir a única saída que havia no local para tentar se livrar daquele ser, que o estava encurralando naquela sala.

Rapidamente ele destrava o trinco da janela e a empurra com tanta força que parecia estar movendo montanhas, após o som ensurdecedor da janela batendo, um silêncio aterrorizante toma conta do ambiente.

Ele busca em todos os cantos possíveis e imagináveis pelo animal, mas seus esforços são em vão, ele não o encontra. Então observa que há um pano pendurado, ele o mexe e o animal estava lá escondido, não pensa duas vezes, pega a arma mais próxima que avista e o ataca com toda sua força, o animal cai morto no chão, um vento gélido entra pela janela no momento, ele fecha a janela, liga o chuveiro e começa seu banho.

abril 03, 2011

Verdades Inconvenientes.


Depois de tanto tempo me vejo aqui de novo, em uma situação pior do que todas que eu já havia enfrentado, não vejo solução, não vejo saída, não vejo como solucionar este quebra-cabeça desta vez.
Os mais simples atos sempre nos revelam as maiores verdades, agora sim eu me arrependo amargamente de ter um dia descoberto que significa a linguagem corporal, sem isso minha vida seria tão mais fácil, seria manipulado e enganado pelo mundo, mas eu simplesmente seria feliz.
Não sei se o que penso algum dia deve ser dito, mas si um dia alguém precisar ficar sabendo, as pessoas já foram escolhidas. Não tenho como questionar a existência de Deus, nada é ao acaso, mas às vezes devemos ouvir o que ele tem a nos dizer e não apenas pensar no que é certo para nós mesmos.
A previsão era de chuva durante todo o dia, então eu supliquei a Deus por sol, supliquei para que ele me deixasse ser feliz pelo menos durante aquela noite ao lado de meus amigos, então como sempre ele atendeu aos meus pedidos, não caiu um pingo de água durante todo o dia, mas agora vejo que a chuva seria muito bem vinda, e eu não estaria assim agora.
Se tivesse chovido, não teríamos brincado de “Verdade ou Desafio” e não pelo que foi dito, mas sim pelo que eu observei, mais uma vez a linguagem corporal me destrói e volta para pisar em cima dos destroços. As pessoas não têm idéia do que fazem as pessoas não dimensionam o que elas acabam passando, não sei mais com que cara devo aparecer, não sei realmente se ainda mereço o direito de olhar para os olhos de alguém.
Meu cérebro cansou de me responder, agora ele age por conta própria, no momento eu não sei se me sinto feliz por descobrir que existe um lado humano dentro de mim, ou se ouço o que meu coração diz: “Chore!”. Só que tenho a sorte de ser premiado com o dom de não conseguir chorar independentemente da situação, me encontrava às 2h da manhã, chorando sem lágrimas, pensando no que havia descoberto e em como não estou preparado para ver a verdade que sempre busquei, me arrependo de um dia ter comprado um livro sobre linguagem corporal e aprendido tanto sobre o assunto, me arrependo de ter um dia nascido.
De repente me vi em posição fetal pensando em como seria bom se eu sumisse se nunca nenhum Leonardo de Assis Carvalho houvesse pisado nesse purgatório chamado “Terra”.  Eu quero falar o que sinto, mas não me sinto capaz de expressar, não me sinto mais capaz de ver a verdade, e muito menos de pronunciá-la.
Não sei se estou assim por que vi a verdade, ou se estou assim devido ao fato de que descobri que o que eu havia descoberto era mentira, de que existem mais pessoas capazes de manipular nossas mentes do que imaginamos que o chão no qual eu estava construindo meus pilares era areia movediça e que tudo se esvaneceu.

Diga-me por que eu não consigo, por mais que eu estude a bem dita linguagem corpora, não há forma de se entender nada que as pessoas demonstram para com você, ou relacionado a você. Eu achei que havia destruído essa teoria, mas me vejo agora de frente a um túnel, sem começo e com um fim muito distante, e que infelizmente está bloqueado, algo que eu ainda não me sinto preparado para dizer abalou todas as paredes e a tal luz em seu fim foi obstruída pelo deslizamento, me sinto encapas de atravessar as pedras e chegar até ela, queria eu agora ser capaz realmente de controlar meus sentimentos, meus sonhos, ou o mais simples de tudo, minha vida.
Não há mais o que se dizer eu simplesmente disse tudo que sei e tudo que não sei, existem perguntas não respondidas, e outras nas quais as respostas estão erradas, pergunto a Deus se eu sou merecedor de tanto sofrimento, se sou merecedor desta vida, pergunto o que fiz para ser obrigado a passar por isso, o que fiz para ser forçado a sofrer em silêncio, não sei mais quanto tempo agüentarei.
A vida sempre nos surpreende a cada curva, nunca saberemos o que ela nos reserva e infelizmente a minha ultima curva tinha um penhasco sem fundo, no qual não sei se construo uma ponte para atravessá-lo, ou se aproveito que já estou na beirada e me jogo de uma vez acabando com todo o sofrimento.
Sem mais delongas, encerro aqui. Até a próxima, se houver uma.