Frase da Semana:

Frase da Semana:
"Devemos aprender a prestar mais atenção nos detalhes, são nos menores gestos que estão os maiores significados." Por: Leonardo Carvalho

julho 23, 2011

Saudade.


Lembranças que se tornam cada vez mais lembranças. Pensamentos que não param de surgir nos mostrando o quando foi bom tudo o que aconteceu, e ao mesmo tempo nos mostrando que isso chegará ao fim.
É o início do fim, tudo que começa, um dia tem que terminar não é mesmo? De uma forma ou de outra, sempre termina, e infelizmente não está ao nosso alcance tentar parar o tempo, ou tentar fazê-lo voltar, a única coisa que podemos fazer, é lutar para que os danos sejam os menores possíveis. Caso não fizéssemos isso, seria impossível agüentarmos o fardo que a vida nos obriga a carregar.

Os amigos que cultivei, as amizades que criei, não quero que meu jardim morra, e que todas as plantas dele desapareçam, mas não sei se terei forças suficientes para lutar contra isso, não existe nada neste mundo que eu preze mais do que meu jardim.
Tenho medo de acordar e saber que nunca mais verei aquelas pessoas que outrora fizeram parte da minha rotina, que um dia fizeram parte da minha vida, que um dia estiveram do meu lado, são pessoas únicas, não existe forma de se substituir um amigo.
Saudade... Sinto saudade sim, de todos vocês, e o pior, ainda nem acabou o ano, fico imaginando como será tudo depois que isso terminar.
Esse é o curso natural das coisas, não é? Todos os anos muitas turmas se formam e deixam anos de convívio para traz, e muitos deles nunca mais se verão, ou mesmo se o destino colaborar para que eles se encontrem, é provável que não reconheçam mais.
Lutarei até o fim para impedir que tudo isso acabe, usarei todas as minhas forças, somente Deus poderá me impedir, não perderei esta guerra, espero que não tenha conseguido mais conhecidos, espero que desta vez eu tenha encontrado amigos de verdade, que me ajudarão nesta batalha.
Olhando as fotos, e pensando em tudo o que já aconteceu, eu vejo agora o quanto eu perdi tempo, eu posso afirmar com muita certeza, eu era feliz e não sabia.
Aproveitar cada instante é o que devemos fazer, esquecer o que ainda está por vir, e só lembrar das coisas boas que já aconteceram, afinal, para se chegar de um sorriso a outro em um álbum de fotografias existiram muitas lágrimas, muitas brigas, muitos desencontros, desfrutar de tudo ao máximo e não deixar nada para depois, ou nos arrependeremos até nosso ultimo suspiro por qualquer coisa que tenhamos deixado de fazer.
Meus amigos, nesta ultima quarta-feira, 20 de Julho de 2011, comemoramos o Dia Internacional da Amizade e o Dia do Amigo, Parabéns a todos nós por podermos contar com pessoas tão especiais como nossos amigos. Faria qualquer coisa por eles, como já os disse, eu entraria na frente de um tiro por eles, morreria por eles, apenas para que eles possam ter mais uma chance.
Só para falar um pouco de vocês, cada um é especial de seu jeito, cada um com suas manias, costumes e com personalidades singulares, que não podem ser comparados a ninguém. O maior presente que eu recebi de Deus até agora, foi ter conhecido vocês, e ter tido a oportunidade de ser amigo de vocês.
Amigo está se tornando uma palavra muito banalizada, as pessoas esqueceram a diferença entre conhecido, colega e amigo, talvez por isso seja tão difícil achar amigos verdadeiros, aqueles que sempre estão lá quando você precisa...
Nem sei o que posso dizer para retribuir tudo o que vocês fizeram por mim, mesmo sem saberem, vocês alegram minha vida, nada me deixa mais feliz do que ver a felicidade em seus rostos, ver-lhes bem.
Como diz a música: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, por que se você parar para pensar, na verdade não há.”
Se a porta esta se fechando, não se preocupe, as janelas estão abertas, prontas, apenas esperando você pular, e poder aproveitar o dia lá fora.
Fico por aqui. Sou Leonardo Carvalho e até o próximo post.

maio 03, 2011

Listen to me.

O que se fazer quando tudo o que você quer é ser ouvido, quando tudo o que você quer é que alguém note que você existe, que alguém realmente se importe com você, não lhe trate em segundo plano, alguém que não vá atrás de você somente quando os outros se esquecem de sua existência.

Tudo o que quero é ser ouvido, tenho tanto a dizer e quanto mais eu tento dizer, menos as pessoas parecem ouvir, menos as pessoas parecem entender o que eu tento lhes passar, as pessoas precisam aprender a ouvir mais do que falar. Muitos querem que eu os ouça, mas já me perguntaram se eu preciso de alguém para me ouvir? Infelizmente muitas das coisas que eu tenho a dizer, não existem simples palavras que possam traduzi-las, mas eu precisava que alguém conseguisse compreender tais ideias, pois sozinho caminho para minha autodestruição mais uma vez.

Tenho amigos? Bom, pelo menos eu considero muitos meus amigos, o que tenho medo é de que eles não me considerem tanto quando eu, na verdade isso não é um medo isso é uma verdade, em praticamente todos os casos eu acabo apostando fixas de mais em pessoas que não se importam nem se eu ainda estou vivo ou não.

Tudo isso tem uma explicação muito obvia, eu entendo perfeitamente o que eu estou tentando me dizer, só que minha mente custa a acreditar, nunca a verdade é como queremos. As pessoas são intrigantes e complexas; bom, pelo menos a maioria delas.

Não consigo mais passar uma hora se quer sem ver meus olhos transbordando de lágrimas, são lágrimas involuntárias que simplesmente surgem, pelo menor pensamento que tenho, não sei o que é isso, é, talvez eu saiba, mas não sei como lidar com isso, minhas armas se esgotaram, meus “remédios” falharam, meus pilares sumiram.

Neste momento me vejo em cima de uma ponte, prestes a cair com a melhor rajada de vento que possa me atingir, e tudo que eu clamo é por ajuda, por alguém que possa estender a mão para me segurar, para impedir minha queda, então infelizmente eu temo que quando eu cair tudo que eu irei ver será o vento passando por onde era para existir uma mão que me salvasse.

Por mais que tente ser forte, por mais que tente ignorar tudo o que me destrói, a vida faz questão de tirar todos os farelos que restaram de meus pilares para ter certeza que minha queda será à pior possível, por mais que eu tente mudar tudo isso, por mais que eu tente refazer todos os pilares a vida vem e sempre os destrói novamente, tenho medo de olhar para baixo e ver que o chão não está mais ali para sustentar meus pés, que não há mais suporte, ninguém merece viver assim, não desejaria isso nem para o pior dos inimigos.

Vejo as pessoas e sorrio, vejo as pessoas e tento ser forte, vejo as pessoas e tento parecer o mais imparcial e simpático que consigo, mas infelizmente um sentimento de angústia, medo, incertezas está dominando meu peito e a luta contra ele não está sendo fácil, minhas armas se foram, e minha vontade de continuar lutando está cada vez mais próxima de acabar também.

Tudo que faço parece não ter resultado, tudo que vejo parece ser ilusão,  tudo que penso parece ser alucinação, presumo que meu problema começou a muito tempo, uma série de fatores me levou a ficar assim, mas um em particular foi o ponta pé final para minha autodestruição, enfim se pudesse traduzir tudo o que sinto, precisaria de três simples músicas que talvez se aproximariam... Get It Right – Glee, Same Mistake – James Blunt e Nobody’s Perfect – Jessie J, não é interessante eu colocar as músicas aqui, mas preciso escrever, escrevendo é a melhor forma que vejo para me livrar destes fardos que sinto carregar, pode tudo ser ilusão da minha mente, e esse é meu pior pesadelo, que tudo que eu acredito e que tudo que eu vivo seja apenas uma ilusão, dizem que quando os olhos não vêem a neura inventa, eu questiono tudo para tentar eliminar as variáveis, mas elas nunca desaparecem.

Talvez se o mundo fosse feito de verdades, as pessoas não se preocupariam tanto em mentir, ou em esconder as coisas, o possível caos que se instauraria não existiria, as pessoas seriam mais puras e o mundo seria possivelmente um lugar melhor (:

O que se fazer quando o seu melhor não é bom o bastante?

Termino aqui mais uma de minhas neuras. Sou Leonardo Carvalho até a próxima.

abril 11, 2011

Simples Fatos.

Sinceramente lembram-se do fundo do poço? Pois bem, me sinto embaixo dele. Sei tudo o que sempre precisei saber, sinto tudo o que sempre quis sentir; digamos que eu consigo controlar o que eu penso, em partes, cheguei a um ponto onde não vejo mais retorno, não consigo mais controlar minhas ações, meus pensamentos e impulsos. Não cheguei a um ponto tão grave aindo tenho dicernimerto sobre o certo e errado, as pessoas não sabem como estou, por sempre dizer que era forte, agora quando me sinto mais quebradisso que cristal, as pessoas não conseguem perceber e continuam pisando como elefântes em sua jornada.

Sei tanto de psicologia que não sei como fui-me deixar chegar a tal ponto, não precisava disso, nunca precisei disso. A vida não me obrigou a nada disso, eu simplesmente me guiei a minha auto-destruíção. A maldita linguagem corporal me faz perceber e ver coisas que nunca poderão ser ditas ou compreendidas, coisas das quais desejaria eu jamais ter descoberto.

Quem sabe não existem razões externas para eu estar assim? Quem poderá saber, neste momento acho que só Deus poderia dizer o que provavelmente acontecerá. Horóscopo diz que tenho que refletir, só que se eu refletir mais acabarei expludindo, o bemdito jogo da vida que nos foi imposto, e que somos forçados a jogar, dia após dia, ano após ano.

É como dizem, sempre que conseguimos rir quando tudo está perdido, é porque achamos alguém para culpar; as pessoas ainda fazem questão de fazer joguinhos, cansei de ver a verdade, cansei de ver as pessoas mentirem e manipularem todos a sua volta. Não sei do que estou com raiva, não sei por que raio estou assim, não faço nem ideia da razão infantil que me deixou assim.

Estou com ódio da minha linguagem corporal, estou demontrando o que ninguém consegue ver, o que ninguém consegue falar, e que até os santos tentam evitar, o simples fato da linguagem corporal existir e poder contar-nos tudo o que queremos saber, aqueles fatos que você tenta esconder até de sua própria sombra.

As pessoas temem o que elas não conhecem, as pessoas recusão o que lhes é estranho, elas negam aquilo que foge da lei das massas. Uma força maior do que eu se esconde nas entranhas de minha alma, uma vontade destruidora de manda que tudo se f***. É inquestionavel que a culpa seja de outro a não ser minha, não existe explicação mais obvia do que isso, não existe lógica mais clara que esta, tirando o fato de que não existe explicação e nem ao menos algum tipod e lógica que ouse se quer explicar, que eu sou o culpado por tudo o que está me acontecendo.

A cada dia que se passa estou mais viciado em twitter, estou suprindo minhas necessidades tentando chamar a atenção dos outros, meus conhecimentos em psicologia mais uma vez provam estar certos, euprevejo cada pensamento e atitude minha, me torturo por saber o que não devo fazer e mesmo assim fazendo, me torturo por saber o que está acontecendo e estar com minhas mãos atadas, as pessoas não percebem pelo que passo, as pessoas em sua maioria fingem que sabem, as pessoas fingem que ligam, isso é o que me deixa mais triste. Sou capaz de levar uma bala pelos meus amigos, eles sabem quem são, e não sinto que isso é reciproco, não sinto que eles fariam metade do que eu faço por eles por mim. Eu luto a quase três anos por “um lugar ao sol”, luto por uma vida que nunca tive e sei que nunca terei, não sei mais com que armas posso combater a minha destruição, não sei com que escudos posso me defender delas.

Acho que aos poucos eu consigo descobrir o que é, sinceramente, eu SEI! O que é só que me nego a aceitar este simples fato por ter absoluta certeza que são simplesmente neuras de minha mente.

Encerro aqui, até a próxima... Leonardo Carvalho desejando-lhes um bom jogo.



abril 06, 2011

Despertar.


Era um dia como outro qualquer o despertador tocara, seus olhos estavam entre abertos, o cansaço o dominava, não queria sair daquela cama, se sentia protegido e confortável ali, mas antes tivesse ficado lá.

Levantou-se, caminhou por entre um labirinto de roupas que se amontoavam no local durante semanas, cadeiras, móveis e portas o impediam de alcançar a saída, depois de muito lutar consegue enxergar a luz que entrava pela porta da cozinha e refletia em sua porta, a segue com o intuito de alcançar o espelho mesmo temendo a imagem que possivelmente  veria.

Entra em um corredor de vento que parece carregá-lo, seus olhos doem, ele mal consegue abri-los, não sabe como reagir a tal tempestade. Abriga-se em uma entrada, a mais próxima que avistou, olha adiante e consegue visualizar uma janela entre aberta, olha para o lado e enxerga o espelho, estava a salvo.
Caminha até a janela inocentemente sem perceber o perigo que corria, ele a fecha. Então de repente sons como tiros são ouvidos, um monstro surge batendo na janela como se a quisesse destruí-la, o ser ataca incessantemente, ele observa a violência do animal e por instinto, seu coração dispara, sua respiração aumenta, seus olhos estalam, ele entra em choque e como caminhava para tomar banho sentiu-se desprotegido e vulnerável ao animal, ele olha rapidamente ao seu redor e visualiza um simples pedaço de pano o agarra e o utiliza como proteção, sente-se como se estivesse com uma armadura de titânio, caminha até onde o animal se encontra, ele ouve as batidas, mas não avista a criatura, então resolve reabrir a única saída que havia no local para tentar se livrar daquele ser, que o estava encurralando naquela sala.

Rapidamente ele destrava o trinco da janela e a empurra com tanta força que parecia estar movendo montanhas, após o som ensurdecedor da janela batendo, um silêncio aterrorizante toma conta do ambiente.

Ele busca em todos os cantos possíveis e imagináveis pelo animal, mas seus esforços são em vão, ele não o encontra. Então observa que há um pano pendurado, ele o mexe e o animal estava lá escondido, não pensa duas vezes, pega a arma mais próxima que avista e o ataca com toda sua força, o animal cai morto no chão, um vento gélido entra pela janela no momento, ele fecha a janela, liga o chuveiro e começa seu banho.

abril 03, 2011

Verdades Inconvenientes.


Depois de tanto tempo me vejo aqui de novo, em uma situação pior do que todas que eu já havia enfrentado, não vejo solução, não vejo saída, não vejo como solucionar este quebra-cabeça desta vez.
Os mais simples atos sempre nos revelam as maiores verdades, agora sim eu me arrependo amargamente de ter um dia descoberto que significa a linguagem corporal, sem isso minha vida seria tão mais fácil, seria manipulado e enganado pelo mundo, mas eu simplesmente seria feliz.
Não sei se o que penso algum dia deve ser dito, mas si um dia alguém precisar ficar sabendo, as pessoas já foram escolhidas. Não tenho como questionar a existência de Deus, nada é ao acaso, mas às vezes devemos ouvir o que ele tem a nos dizer e não apenas pensar no que é certo para nós mesmos.
A previsão era de chuva durante todo o dia, então eu supliquei a Deus por sol, supliquei para que ele me deixasse ser feliz pelo menos durante aquela noite ao lado de meus amigos, então como sempre ele atendeu aos meus pedidos, não caiu um pingo de água durante todo o dia, mas agora vejo que a chuva seria muito bem vinda, e eu não estaria assim agora.
Se tivesse chovido, não teríamos brincado de “Verdade ou Desafio” e não pelo que foi dito, mas sim pelo que eu observei, mais uma vez a linguagem corporal me destrói e volta para pisar em cima dos destroços. As pessoas não têm idéia do que fazem as pessoas não dimensionam o que elas acabam passando, não sei mais com que cara devo aparecer, não sei realmente se ainda mereço o direito de olhar para os olhos de alguém.
Meu cérebro cansou de me responder, agora ele age por conta própria, no momento eu não sei se me sinto feliz por descobrir que existe um lado humano dentro de mim, ou se ouço o que meu coração diz: “Chore!”. Só que tenho a sorte de ser premiado com o dom de não conseguir chorar independentemente da situação, me encontrava às 2h da manhã, chorando sem lágrimas, pensando no que havia descoberto e em como não estou preparado para ver a verdade que sempre busquei, me arrependo de um dia ter comprado um livro sobre linguagem corporal e aprendido tanto sobre o assunto, me arrependo de ter um dia nascido.
De repente me vi em posição fetal pensando em como seria bom se eu sumisse se nunca nenhum Leonardo de Assis Carvalho houvesse pisado nesse purgatório chamado “Terra”.  Eu quero falar o que sinto, mas não me sinto capaz de expressar, não me sinto mais capaz de ver a verdade, e muito menos de pronunciá-la.
Não sei se estou assim por que vi a verdade, ou se estou assim devido ao fato de que descobri que o que eu havia descoberto era mentira, de que existem mais pessoas capazes de manipular nossas mentes do que imaginamos que o chão no qual eu estava construindo meus pilares era areia movediça e que tudo se esvaneceu.

Diga-me por que eu não consigo, por mais que eu estude a bem dita linguagem corpora, não há forma de se entender nada que as pessoas demonstram para com você, ou relacionado a você. Eu achei que havia destruído essa teoria, mas me vejo agora de frente a um túnel, sem começo e com um fim muito distante, e que infelizmente está bloqueado, algo que eu ainda não me sinto preparado para dizer abalou todas as paredes e a tal luz em seu fim foi obstruída pelo deslizamento, me sinto encapas de atravessar as pedras e chegar até ela, queria eu agora ser capaz realmente de controlar meus sentimentos, meus sonhos, ou o mais simples de tudo, minha vida.
Não há mais o que se dizer eu simplesmente disse tudo que sei e tudo que não sei, existem perguntas não respondidas, e outras nas quais as respostas estão erradas, pergunto a Deus se eu sou merecedor de tanto sofrimento, se sou merecedor desta vida, pergunto o que fiz para ser obrigado a passar por isso, o que fiz para ser forçado a sofrer em silêncio, não sei mais quanto tempo agüentarei.
A vida sempre nos surpreende a cada curva, nunca saberemos o que ela nos reserva e infelizmente a minha ultima curva tinha um penhasco sem fundo, no qual não sei se construo uma ponte para atravessá-lo, ou se aproveito que já estou na beirada e me jogo de uma vez acabando com todo o sofrimento.
Sem mais delongas, encerro aqui. Até a próxima, se houver uma.

novembro 28, 2010

Sem Título.


Começo, pelo fato de nem um título ter encontrado, escrevi o post e não consigo nomeá-lo, pode ser pelo fato de não conseguir nomear minhas próprias sensações, minhas próprias emoções.
Sinto-me estranho, não quero escrever, não quero assistir televisão, são quero conversar com ninguém, não quero pensar em nada, não quero viver. Não me sentia assim há muito tempo, não vejo um motivo claro para isso, não existe uma razão lógica, uma resposta aceitável para tal condição psicológica a qual me encontro.
Não tenho problemas visíveis, superei um dos maiores obstáculos da minha vida, ou pelo menos espero, mas não sei nem como colocar essas sensações no papel, começo a escrever e meu coração se aperta e a angústia em meu peito só se faz crescer e me consumir mais ainda.
Talvez se possa explicar pelo fim de mais uma maratona estar chegando, o fim de mais um ano de descobertas, aventuras e armadilhas. O medo de um futuro incerto pode estar se instaurando dentro de mim, ou quem sabe uma frustração por sonhos não realizados ou tarefas não cumpridas, não sei ao certo, ou melhor, será que alguém sabe?
 Vejo minhas muralhas construídas com muito suor e dedicação caindo, as correntes que construí entre meus amigos se desfazendo, tudo desmoronando, uma mudança dramática está prestes a acontecer, eu sei disso, eu sinto isso, não como nem porque, mais uma vez, como nos últimos textos, vejo-me em um beco sem saída, só que este provavelmente não acharei a passagem escondida.
Tento escrever e as palavras escapam, não consigo pensar direito no que fazer, tenho milhões de afazeres e ao mesmo tempo não tenho nenhum, isolado em meu mundo eu permaneço, olho para meu futuro e não vejo saída, finjo-me estar feliz, quando na verdade estou morrendo por dentro, não sei se saberei parar o veneno que me destrói de dentro para fora, tento faze tudo que posso e tudo que não posso para me recuperar, mas tudo que faço não funciona. E como disse um filósofo “Só sei que nada sei.”, triste, mas acho que na minha tentativa desesperada de reparar os danos na barragem que construí ao longo de mais de um ano, acabei por destruí-la por completo, não me vejo mais como alguém capaz de proteger si quer uma formiga.
A vida me assusta, ando na rua olhando para os lados como si alguém a qualquer momento pudesse me atacar, não me sinto mais seguro nem em meus próprios pensamentos Sempre que mergulho neles, acho que algo poderá acontecer e destruir mais uma parte da minha mente já insana.


Insanidade esta que provavelmente solução já deixou de ter, vejo as pessoas rindo, chorando, comemorando, e me pergunto se sou capaz de me emocionar realmente, as pessoas caçoam de tudo e de todos e muitas vezes nem si dão conta, cada palavra dita soa como mais uma pedra me empurrando para o fundo, não sei por que nem como.
Escrever é a melhor forma de tentar se livrar disso, não sei por que escolho a escrita e o Word como meus psicólogos, mas sei que sempre funcionam e sempre que termino um texto, sinto-me melhor, e digamos, evoluído.
 Olho para meu cachorro e o vejo com um olhar de preocupação, como si soubesse mais sobre meu estado psicológico do que eu próprio, sinceramente acho que se reencarnação é possível, ele já foi humano, me conhece melhor do que eu próprio, meus amigos dizem que me conhecem, Será mesmo?  Eles até tentam, mas nem eu mesmo me compreendo, é difícil ser adolescente e estar com sua vida nas mãos e cada decisão sua agora repercutira pelo resto de sua vida por menor que ela seja e maior que seja sua insignificância.

Meus amigos não fazem idéia do quão importante eles são para mim, passo mais tempo me dedicando a eles do que a minha própria família, eles me inspiram são meus guias, meus pilares. E muitas vezes quando estes pilares desaparecem, nossa ponte tremula e sempre um pedaço dela cai, vejo agora que a minha ponte está prestes a cair ou prestes a se reforçar, só não sei como sustentá-la. A planta da amizade que eu tento cultivar a muitos anos está secando, e não existe água ou adubo que a faça voltar, não sei o que fazer, não sei por que estou me sentindo tão desamparado e sozinho, não existe lógica nisso, mas se a vida deseja assim, como um mero mortal como eu poderia descordar?
Sou Leonardo Carvalho, até o próximo post.

novembro 02, 2010

Devaneios Incontroláveis.

Não sei como iniciar este post, apenas sei o que devo escrever, é estranho quando se tem o que escrever, mas não se sabe como, apenas sei que devo uma satisfação aos meus leitores, as mudanças nos meus textos são evidentes, não escrevo mais textos reflexivos e sim textos e auto-reflexão, meu blog se tornou mais um desabafo online do que um local onde as pessoas pensariam o que era meu objetivo principal.

Agora eu escrevo para desabafar sobre todas as pressões que a vida me impõe, escrever me ajuda a pensar, escrever me faz pensar, a cada dia que se passa a única válvula de escape que eu encontro são meus textos. É uma sensação tão boa, poder escrever, já que chorar o que seria o mais normal a se fazer, não consigo há muito tempo.

Até o texto de desculpas eu acabo me empolgando e desabafando, o mundo é um lugar repleto de armadilhas a espreita, todas armadas, apenas esperando seu primeiro deslize para fecharem e lhe prenderem como um animal indefeso, como um rato preso em uma ratoeira ou até mesmo como um urso, um animal tão voraz e imponente quando é preso em uma daquelas armadilhas desumanas, meus devaneios agora são cada vez mais freqüentes e profundos, nunca acreditei muito em signos, mas o meu diz exatamente o meu ser, resume em um verbo toda minha existência. Pensar.

Vejo-me impotente ao ver todos esses obstáculos intransponíveis que foram jogados em meus portões, vejo-me preso, acorrentado em uma sala escura e isolado de tudo, sei que não estou sozinho, mas não consigo ver ninguém, todos, tudo está tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Todas as soluções são tão visíveis, tudo se resolveria tão facilmente, mas meus braços não alcançam, não consigo chegar, digo que estou morrendo na praia. Estou lutando para prosseguir, meus dias são cada vez mais pesados, a cada dia parece que o peso em minhas costas aumenta e o fardo a ser carregado duplica, é tudo tão difícil e indescritível. Tudo se resume a coisas tão simples, a respostas tão simples, mas que são tão distantes e inalcançáveis, somos tão tolos que nem podemos ter uma resposta para a questão mais importante, não conseguimos nem si quer falar com absoluta certeza, de onde viemos ou quem somos, e muito menos para onde iremos. Dizemos que o que dá errado é o destino quem quis assim, mentira, o mundo nunca lhe dará nada a não ser que lhe tire o dobro em troca.

Tento achar uma lógica nas pessoas, uma lógica para a vida, e a cada vez que penso me aproximar de uma resposta, ela escapa por entre meus dedos como a areia e o mundo se fecha, tornando a me aprisionar como um louco acorrentado na própria existência.

Acho que apenas estou triste, não consigo mais escrever lhes passando informações ou lhes questionando, quando começo, logo me vejo falando sobre mim, me tornei alguém mais complexo do que jamais fui, sempre soube o que fazer nos momentos e nas horas certas, agora não sei mais como reagir às pessoas, o que devo lhes falar como me portar, quais expressões corresponderiam às esperadas.

Meus sonhos estão sendo tão mais freqüentes e empolgantes, crio um mundo onde me sinto bem, onde sonhos não são meramente sonhos e sim é uma realidade, onde o que eu penso é real, e si algo dá errado, basta se concentrar e acordaremos um mundo onde não existem problemas, onde tudo é exatamente como gostaríamos, acho sinceramente que estou com uma mente tão conturbada assim por minha própria culpa, não tenho muito do que me deixar, nada é como gostaríamos, as músicas me fazem refletir e me emocionar, estou ficando com medo de ouvi-las e ver que não posso chorar, o simples fato de poder fazer isso também mi foi tirado, agora nem mais chorar eu posso, aliás, nunca pude, sinto um nó na garganta, uma angústia enorme no peito, mas as lágrimas não chegam. Sonho com uma realidade real,  parece um pleonasmo, mas é uma realidade possível, não um sonho adolescente, onde eu apenas poderia dizer: “Sou Feliz”.

Finalizo aqui mais um desabafo. Sou Leonardo Carvalho, até o próximo post.